Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB: regras e impactos

3 advogados conversando sobre normas

O Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB estabelece diretrizes para a publicidade dos serviços advocatícios. Essa norma é fundamental para garantir que não ocorra mercantilização da profissão. 

Ao tratar do tema, o artigo busca equilibrar a necessidade de comunicação com o compromisso de preservar a imagem e a dignidade da advocacia.

Neste guia, veremos o que diz o Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB, sua importância para a ética profissional e os limites que impõe ao marketing jurídico. 

Continue lendo e tire todas as suas dúvidas!

O que é o Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB?

O Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB trata das regras para a publicidade dos serviços advocatícios. Ele permite que advogados divulguem seu trabalho, seja de forma individual ou coletiva, desde que isso seja feito com discrição e moderação. 

A finalidade dessa publicidade deve ser apenas informativa, sem qualquer tipo de associação com outras atividades comerciais. 

Assim, o artigo visa preservar a ética e a imagem da profissão, evitando práticas de autopromoção excessiva ou mercantilização dos serviços jurídicos.

Qual a importância do Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB?

O Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB é importante porque limita a publicidade na advocacia para preservar a ética profissional e proteger os interesses dos clientes. 

Essa regra impede o uso de propaganda agressiva e apelativa, que poderia comprometer a imagem da profissão e distorcer a relação com a Justiça.

O Código de Ética da OAB reforça essa diretriz ao exigir que a publicidade seja moderada, discreta e compatível com a seriedade da advocacia. 

Dessa forma, o foco permanece na qualidade do serviço, evitando práticas sensacionalistas e a promoção pessoal excessiva. Sem esses limites, a competição entre advogados se tornaria desleal, e a confiança no trabalho jurídico poderia ser prejudicada.

Quais os limites do Marketing Jurídico segundo a OAB?

O Marketing Jurídico enfrenta desafios únicos sob a supervisão da OAB, que estabelece diretrizes rigorosas para preservar a ética da profissão. A seguir, veja como essas normas moldam as práticas de publicidade, captação de clientes e sigilo profissional!

Proibição em rádio e televisão

O Código de Ética OAB proíbe a veiculação de anúncios de advocacia em rádio e televisão. 

No Artigo 29, o Código de Ética OAB detalha que o anúncio deve conter o nome completo do advogado, número de inscrição, qualificações e informações de contato. 

No entanto, esses dados não devem ser transmitidos por rádio ou TV. Para a OAB, esses veículos podem levar a abordagens apelativas e comprometer a imagem da advocacia. 

Portanto, a limitação da publicidade em canais de massa preserva a discrição que a profissão exige. 

Sigilo profissional

O sigilo profissional é um dos pilares da advocacia, reforçado pelo artigo 34 do Código de Ética da OAB. 

Essa norma determina que advogados só divulguem informações técnicas ou jurídicas de maneira que não comprometa a confidencialidade das informações de seus clientes.

A preservação do sigilo é fundamental para que o cliente se sinta seguro ao compartilhar informações com seu advogado, sabendo que esses dados não serão expostos. 

Mesmo após o fim da relação profissional, o advogado tem o dever ético de proteger essas informações.

Quando aborda assuntos técnicos ou jurídicos em público, o profissional deve restringir-se a aspectos gerais. Isso significa evitar qualquer menção que possa identificar um cliente ou comprometer a privacidade do caso. 

Dois advogados lendo sober normas

Captação de clientes

Advogados não podem atrair clientes com abordagens agressivas, promessas de resultado, descontos excessivos ou qualquer prática que comprometa sua independência e imparcialidade.

Essa restrição visa evitar que a advocacia se transforme em uma competição desleal, em que a busca por clientes sobrepõe-se à qualidade do serviço. 

O Código de Ética OAB exige que a relação com o cliente se baseie em confiança e profissionalismo, construídos pela reputação, experiência e atuação do advogado, e não por estratégias mercadológicas.

Então, como captar clientes na advocacia sem comprometer as normas da OAB? O profissional deve conquistar clientes por meio de recomendações, networking e estratégias de marketing jurídico

A qualidade do trabalho jurídico deve ser o fator determinante, não apenas para preservar a confiança do cliente, mas também para honrar a seriedade da profissão.

Restrição nas formas de divulgação

O Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB define que advogados podem divulgar seus serviços com discrição e moderação, exclusivamente a título informativo. Qualquer tentativa de divulgação em conjunto com outras atividades é proibida. 

Entre as formas permitidas de divulgação está o cartão de visitas de advogado, que pode incluir informações como nome, especialização, número da OAB, endereço e formas de contato. 

No entanto, é essencial evitar qualquer conteúdo que possa induzir o cliente a erro ou parecer sensacionalista. Placas de identificação nos escritórios são permitidas, mas devem ser discretas e conter apenas o básico — como o nome do advogado e o número da OAB. 

Para mídias digitais, como sites e redes sociais, a OAB permite que advogados apresentem seu trabalho, desde que o conteúdo seja informativo e respeite as normas éticas. 

Desse modo, não pode haver promessas ou afirmações que possam induzir o público a uma percepção equivocada.

Como o estatuto da OAB permite fazer o Marketing Jurídico?

Descubra o que é permitido segundo as normas do estatuto da OAB!

Clareza e objetividade

A comunicação do advogado deve ser objetiva, com foco em informações essenciais. 

Ao criar um perfil em redes sociais, o advogado pode listar sua área de especialização, formação acadêmica e experiência, além de dados básicos como WhatsApp, endereço e horário de atendimento. 

Conteúdo educativo

Advogados podem criar postagens informativas, seja em textos, vídeos ou infográficos, explicando temas complexos de forma acessível ao público. 

Por exemplo: um advogado especializado em Direito de Família pode publicar um post sobre os passos para um divórcio consensual, como a divisão de bens e a guarda dos filhos. 

Essa informação é relevante para muitos que buscam orientações e não compromete o limite ético, já que o foco está em esclarecer questões legais.

Artigos jurídicos

Escrever artigos aprofundados sobre temas jurídicos é uma maneira segura e respeitável de fortalecer a imagem do advogado. Artigos que explicam legislações ou mudanças recentes no Direito podem ser publicados no site do escritório virtual, ou em redes sociais.

Mulher mexendo em Notebook falando sobre normas

Orientações e conselhos legais

Orientações e dicas legais são conteúdos valiosos e amplamente aceitos dentro dos limites do Estatuto da OAB. Esse tipo de publicação tem o objetivo de instruir o público sobre seus direitos, apresentando informações úteis para situações do dia a dia.

Exemplo: um advogado que atua com Direito do Consumidor pode postar dicas sobre como proceder em compras online quando o produto apresenta defeito. 

Ele pode explicar os direitos do consumidor em relação à troca ou devolução, orientando sobre os prazos legais para cada situação.

Essas práticas, quando seguidas conforme o Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB e o Provimento 205/2021, garantem um marketing jurídico ético e informativo.

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A Jurisoft é uma referência em marketing jurídico digital. Desde 2018, atuamos em Curitiba e atendemos advogados de todo o Brasil. 

Nossa missão é fortalecer sua presença online, ajudando você a conquistar novos clientes com soluções inovadoras e acessíveis.

Todos os nossos serviços estão em conformidade com o Código de Ética e as diretrizes de marketing jurídico da OAB, como o Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB. 

Dessa maneira, ao utilizar nossos serviços e produtos, o advogado pode ter a segurança de atuar dentro da legalidade.

Por meio do Jurisoft Posts, advogados têm a oportunidade de compartilhar conteúdos informativos com seus clientes nas redes sociais. Já o Jurisoft Ads permite o uso de Google Ads, respeitando rigorosamente as normas do Provimento n.º 205/2021. 

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Conclusão

O Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB estabelece diretrizes para a publicidade dos serviços advocatícios, buscando preservar a ética e a dignidade da profissão.

Este artigo limita a publicidade a formas discretas e informativas, com o intuito de evitar a mercantilização da advocacia. Além disso, garante que a comunicação se concentre na qualidade do serviço prestado.

Quer divulgar seus serviços conforme as diretrizes do Art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB? Conte com a Jurisoft!  

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